terça-feira, 22 de novembro de 2011

SE LIGA AIIIIIIII!!!!!!!!!!!! SINTOMAS DE GRAVIODEZ PRECOSE.

Sintomas



O sintoma mais conhecido da gravidez é o atraso menstrual, mas outros podem ser percebidos precocemente depois da concepção. Eles diferem de mulher para mulher e de gravidez para gravidez em uma mesma mulher. Algumas sentem-os já na primeira semana após a concepção, outras somente semanas depois ou nem os percebem.

Caso você tenha vida sexual ativa e apresente alguns dos sintomas abaixo, pode ser interessante fazer um teste de gravidez. Mas não se esqueça de que mesmo apresentando muitos desses sintomas você pode não estar grávida.

Consulte sempre um médico para orientá-la melhor.
Sangramento de implantação:
Este pode ser o sinal mais precoce de gravidez . De 6 a 12 dias após a concepção o embrião se implanta na parede uterina, o que pode provocar um pequeno sangramento conhecido como “sangramento de implantação”. Ele normalmente ocorre um pouco mais cedo do que o dia em que ocorreria a menstruação, é mais escasso e claro do que uma menstruação normal e tem curta duração.

Algumas mulheres podem sentir cólicas como se fossem menstruar.

Outras possibilidades: menstruação, alterações no ciclo menstrual, mudança de pílula anticoncepcional, infecção ou pequena erosão da mucosa da vagina causada por relação sexual.


Add comment 8 08America/Sao_Paulo junho 08America/Sao_Paulo 2011 consequencias da gravidez

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA



A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com sérias conseqüências para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos que nascerão e de suas famílias.

A incidência de gravidez na adolescência está crescendo e, nos EUA , onde existem boas estatísticas, vê-se que de 1975 a 1989 a porcentagem dos nascimentos de adolescentes grávidas e solteiras aumentou 74,4%. Em 1990, os partos de mães adolescentes representaram 12,5% de todos os nascimentos no país. Lidando com esses números, estima-se que aos 20 anos, 40% das mulheres brancas e 64% de mulheres negras terão experimentado ao menos 1 gravidez nos EUA .


No Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes, número que representa três vezes mais garotas com menos de 15 anos grávidas que na década de 70, engravidam hoje em dia (Referência). A grande maioria dessas adolescentes não tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e, por causa da repressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam os estudos.

A Pesquisa Nacional em Demografia e Saúde, de 1996, mostrou um dado alarmante; 14% das adolescentes já tinhas pelo menos um filho e as jovens mais pobres apresentavam fecundidade dez vezes maior. Entre as garotas grávidas atendidas pelo SUS no período de 1993 a 1998, houve aumento de 31% dos casos de meninas grávidas entre 10 e 14 anos. Nesses cinco anos, 50 mil adolescentes foram parar nos hospitais públicos devido a complicações de abortos clandestinos. Quase três mil na faixa dos 10 a 14 anos.


Por que cada vez mais adolecentes estão engravidando e se iniciando precocemente na vida adulta?

A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros.

Uma jovem de 14 anos, por exemplo, não está preparada para cuidar de um bebê, muito menos de uma família. Com isso, entramos em outra polêmica, o de mães solteiras, por serem muito jovens os rapazes e as moças não assumem um compromisso sério e na maioria dos casos quando surge a gravidez um dos dois abandona a relação sem se importar com as conseqüências. Por isso o número de mães jovens e solteiras vem crescendo consideravelmente. É muito importante que haja diálogo entre os pais, os professores e os próprios adolescentes, como forma de esclarecimento e informação.
Mas o que acontece é que muitos pais acham constrangedor ter um diálogo aberto com seus filhos, essa falta de diálogo gera jovens mal instruídos que iniciam a vida sexual sem o mínimo de conhecimento. Alguns especialistas afirmam que quando o jovem tem um bom diálogo com os pais, quando a escola promove explicações sobre como se prevenir, o tempo certo em que o corpo está pronto para ter relações e gerar um filho, há uma baixa probabilidade de gravidez precoce e um pequeno índice de doenças sexualmente transmissíveis.

O prazer momentâneo que os jovens sentem durante a relação sexual transforma-se em uma situação desconfortável quando descobrem a gravidez.
É importante que quando diagnosticada a gravidez a adolescente comece o pré-natal, receba o apoio da família, em especial dos pais, tenha auxílio de um profissional da área de psicologia para trabalhar o emocional dessa adolescente. Dessa forma, ela terá uma gravidez tranqüila, terá perspectivas mais positivas em relação a ser mãe, pois muitas entram em depressão por achar que a gravidez significa o fim de sua vida e de sua liberdade.

O levantamento mostra que as mortes de adolescentes gestantes com menos de 19 anos (236 casos) aconteceram por complicações na gravidez, no parto, ou no pós-parto. No caso das mortes de crianças, os dados revelam que, dos 42.684 meninos e meninas com menos de 1 ano que morreram em 2009, 7.917 eram filhos de adolescentes com menos de 19 anos, ou seja, 20% dos casos, a mesma taxa de 13 anos atrás.


– Tanto na mortalidade materna quanto infantil, 60% das mortes seriam evitáveis se houvesse política ou ação mais específica de pré-natal contextualizado para grupo adolescente –, ressaltou Neilza Costa, coordenadora técnica da campanha Saúde para as Crianças Primeiro, promovida pela ONG.
Mesmo alertando para a estagnação do número de mortes tanto de filhos de adolescentes quanto das brasileiras que engravidaram com idade entre 10 e 19 anos, o levantamento da ONG Visão Mundial, que, entre as mães de todas as idades, os índices de mortalidade vêm caindo e que o país deve conseguir cumprir a quarta Meta do Milênio, de reduzir a mortalidade na infância.
O estudo reforça ainda uma conhecida e estreita relação entre renda e taxas tanto de mortalidade infantil quanto materna, e de gravidez na adolescência, que é um fator de risco de morte da criança e da mãe. Uma das pesquisas relacionadas no levantamento foi realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2010, e revela que 18% das meninas com renda per capita de até meio salário mínimo têm pelo menos um filho, enquanto apenas 1% das meninas com renda acima de cinco salários mínimos têm filhos.
Neilza explica que as realidades são bem distintas, por falta de oportunidades, informação e um apoio mais específico das políticas públicas.

A adolescente engravida por uma série de razões, nem sempre a gravidez na adolescência é indesejada. Por exemplo, pela limitação de oportunidades que é dada dentro de seu contexto socioeconômico, ela traça como projeto de vida uma gravidez como um projeto factível. Uma adolescente, de Salvador, assumiu para um dos nossos grupos de trabalho que engravidou de forma planejada porque em sua casa só tinha uma cama e a irmã dela que havia engravidado e teve direito, depois da gravidez de dormir na cama. Ela queria o mesmo privilégio –, relatou a coordenadora da Campanha.
No caso de D., que ainda não completou 18 anos, a chegada da filha, no ano passado, não foi planejada. O medo e a vergonha fizeram a adolescente começar tardiamente o pré-natal e cogitar a possibilidade de aborto.

Eu não queria o nenê, queria tirar. Mas, depois que minha mãe soube, ela falou que não era para eu tirar porque daria tudo errado e eu não tirei. Minha colega, quando engravidou, tinha 14 anos e tirou o nenê e passou mal à beça. Quando eu engravidei ela falou: ‘Você é maluca de ter filho! Tira!’.
As tentativas de aborto são outro destaque do estudo, que defende a elaboração de uma política específica para adolescentes em vez da simples orientação passada para as equipes de atenção básica em saúde.
VC E CONTRA OU A FAVOR DO ABORTO???

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